18.8.11

Ignorar




O que se faz com o afago é dor
que cor seria o medo se o vestisse de amor

Descobrir que o mel das docas é feito com o amargo trabalho de sujas abelhas - escravas genéticas.

Queria ver esse gelo por baixo, essa crista descongelada num tropical mormaço atlântico

Pra mais que rimar, corar santos e encher de pudor os faunos

retrospecto em uma luneta, na outra microscopia quântica, mede cores como fossem sons? Sente gelo como fosse brisa? E a casca do ovo ainda rompia.

Amedrontamento frente ao igual, seria esse corvo emissario de um povo, gerente de hotel?

Vendia botox na feira, riscava fonemas no céu

Falar de mim é o que posso, e se posso, podes também

Quero trazer pra esse mundo de frases prontas (pra quem quiser ouvir mesmo) um velho jeitinho de criar poréns

Desatrelei meu nozal do pontal do medo, se quiser um dia volto, mas por enquanto é cedo.

Leia os blogs em que eu escrevo e responda pra você, quem se justifica em uma nota sou eu?

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