17.8.11

Babalaô derviche transitando vaus na cheia




Indo, vindo, chegando, ficando, pensando, voltando, pensando, melhor ligar o radio que pensar, esse cara é  casado ainda com aquela... acho que era outra, gente esse cara num vai dar seta, sabe as vezes penso mesmo que as pessoas andam se queixando mais de coisas cada vez menores, acho que é síndrome de negar a felicidade, pois por pior que seja, sempre haverá destino melhor e dai tecemos esse novelo interminável de questionamentos inconclusivos (é bonito o quanto as pessoas andam a escrever), mas validados por uma legitimidade de quem é o que é, falante, pensante, agente fatigado de um meio pouco mitigado.

Falar é fácil, quero ver falar:

Vai tô esperando:

Posso falar, ehhh que tô esperando:

Ok, falo sim.

Dai fico eu falando e ela, e eles, vejam todos falando!

E agora que nos entendemos podemos começar a fazer algo, porque esse trampo todo era somente pra começarmos a deixar de nos anular uns contra os outros.

Agora mesmo é começa a lida e ovelha balida nem mostra a gengiva.

Agora é definir, o que você pensa ser o papel da ARTE?

é capim ou é o que sustenta essa porra de sociedade, e se é o que sustenta, porque manter assim?

Dizai camarada artista...

Nenhum comentário: