24.8.10




Sinto o clarear da imensidão
que criei como um deus servo em meu peito

Aproveito da lua pra me descansar das batalhas solares
e quanto mais me jorge o peito lunar mais me anteia o solo térreo

Rebuscos de enseada me refluxam
entremeio a barrocas traçadas

Reverto, ivnverto e me aproprio
cimentando com conchas do mar (porque de mar esse oco ressaca)

Aceno do farol ao irmão Leon das estrelas,
e o vento nos contando que de passagem todos somos.

Mesmo quando o clarear se queixa
E faz da treva travesseiro de se ninar

Meu braço marujo mareja
Levando o bardo no barco além-mar.

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