Sinto o clarear da imensidão
que criei como um deus servo em meu peito
Aproveito da lua pra me descansar das batalhas solares
e quanto mais me jorge o peito lunar mais me anteia o solo térreo
Rebuscos de enseada me refluxam
entremeio a barrocas traçadas
Reverto, ivnverto e me aproprio
cimentando com conchas do mar (porque de mar esse oco ressaca)
Aceno do farol ao irmão Leon das estrelas,
e o vento nos contando que de passagem todos somos.
Mesmo quando o clarear se queixa
E faz da treva travesseiro de se ninar
Meu braço marujo mareja
Levando o bardo no barco além-mar.
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