6.2.07

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Mais que faça, mais que pense, não há quem não diga, não há quem não fale, na bala perdida, na ferida viva, na canção que acende.
Mais que represente a citação primeira, alma cangaceira sem rastro e nem dó.
Não mais se permeia a voz da ribanceira que pro alto anseia desvendar o nó.
Escota de primeira, não há na praiera, âncora que por mais que pese e que o mar ao céu se atire, não se desgruda do porquê.
Sem mais assim encerro, com brado que lastero, a margem primeira, a ilusão derrareira, da vida malcriação, deixar pra trás tanto horizonte, sem pedra e sem perdão, a graça brejeira de um só motor, de um só porém, de um só amor.

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