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O solo é preparado com a enxada entre as duas mãos
arranca-mato cada passada no capim é um estribilho refletido no estilhaço da roça superficialmente
Quer ensinar e não quer aprender, quer acertar sem ter que tentar, não quer falhar (mesmo quando falo que não sou eu ai estou, eu escrito, eu relato)
Cuidar que saem lacrais, insetos e víboras dos terrenos baldios (flor de lavanda espantando escorpiões)
Fodam-se até a impregnação, contaminado com o germe da contínua obturação do solo.
Tem mato que, convenhamos, há de se buscar o enxadão, arrancar fundo a daninha erva, retirar do solo o que é morte pra vida que se quer ver broto, trabalho pela erva que me eleva, o alecrim me perfuma mais que o lírio, o verde é superior ao branco da galáxia de que eu venho. Longe (suspiro profundamente).
Tem erva que não deixa as outras florarem, tem cipoal que sufoca planta,
E raiz que segura no talo pra sustentar uma soberana rosa.
Espinhos para os tecidos finos.
Compreendo, ainda compreendo, é só o que me resta, é só o que nos falta.
Dai vem o amor e tudo mais com a malta do bem, a pauta zen, direcionando pra mais e mais além.
Obviedades de uma olhada tendenciosa, quero a horta pra colher aquela flor e depois pode queimar.
Eu daqui falo de reservas naturais, reflorestamento, dai não há que se selecionar, senão é direcionismo, é purifiquismo largado na cultura, louvo os que pensam como não se deve pensar, pensando.
Tudo é passível de compreensão, se não entendo é porque não quero ou não consigo, dai não há o que atacar. Hombridade é serena força mantenedora, diruptiva por ser conservadora.
Depois carece continuar,
Agora carece passar
Mas ainda com o enxadão nas mãos, é preciso revirar a terra, arado solo sem torque de montaria, no muque da pessoa.
Aceitação, louvação, especulação, me pego no que posso saber, no mais deixemos espaço pra interpretação (trabalho conjunto entre o alvo e o olho do arqueiro).
Arada a terra é necessário adubar e o adubo é de acordo com o que se vai plantar, mas sempre que for esterco tem que espalhar ao sol pra secar e esperar secar.
Voltando àas imagens, o sonho se demora acordado pra bem das horas vindouras, pra além das cobras e pastoras, nas margens de um rio sem dentes, mastigo e devolvo sementes.
Escolher sementes é trabalho de quem entende de gente, todo tipo de gente, não so do tipo que eu quero selecionar.
Estufa, incubadora, palavra é o que não falta
Mas há uma palavra faltando, qual?
Não diga em voz alta de dia o que não quer ver na mente de noite. Anote pra lembrar. Conto pra prevenir, romance pra motivar, poema hoje serve pra enxugar...
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