15.6.10




A plenitude do não ser em coletividade, gota de orvalho sobre a tampa de ferro ao sol...

chaleira apita relembrando reunir, de cacos retos colo noutros tortos, galhos e insetos permeiam minhas camadas uma a uma se misturando com a forma calada e reticente de ser errado por princípio de equilíbrio. Afinal de contas o solo não acompanha os passos retosos dos mobraus de cultura e renome, temperado pelo diletoso senhor graneiro, semeando enquanto é tempo as pelejas certas e rasgando madeira velha com os cílios dormentes.

La Santa, Los Panchos e Seresta dos vinhos, festa de deleites com sobremesa a fartura das bacias doces banhando continentes abandonados por suas pedras (agora pontiagudas e paradas).

Não se importe com minhas nonsência forçada, pela fresta me enchergo mais que possam vir a achar de imaginar, se porventura um dia ousassem tentar virar o pescoço e quiça abrir os olhos e ainda tentasse entender o que se passa e perceber que lua não reflete somente um sol.

Não se engane pela falta da linha, só porque ela não te é apresentada. Não é possível ver o que não se pode ver, entendamos.

Descarado, desbocado, sem moral, desvirtuado, irregular, imperfeito e sem igual, qual comparato, qual anilha pesa o lastro errado? Errado pela gravidade certa, preso pela atmosfera amorfa, rasgo com os rins as velas e soldo meus botões com os ossos dos dedos, se me importa a matéria, porque me importaria a falta dela? Truque? ou auto ilusão?

Compreenda, compreender é pra quem quer nadar nas lavas, saber é pra quem quer brincar de tocha e perceber que o querosene e a banha queimam como sem fim, mas não, não é!

A vida não é brincadeira, pancho, e isso precisa mudar.

PS.: Mando víveres e demais provimentos pela embarcação vindoura.

O outro autor.

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