22.12.09





Sentinelas são partes de um olhar atento do uno em verso.


Folhas da manhã tocam o orvalho como as mãos vermelhas dos bebês latentes. Mães em pino, cães em flor.


Me entrego em demasia ao precipício secular, reviso meus pecados e me ponho, enfim, a chorar, não o choro das lágrimas, mas as rimas e vírgulas que caem de pesar em pesar.


Desisti do sentido à tempos, à tempos não me importam as tristes verdades das gentes.


Recalco, calço e remôo a digerida massa que venho a mascar desde que sou um mundo nesse alguém torto.


Desisto de me cansar e luto como covardia. Amanso os erros e espanco a poesia em versos sem demora e sem maestro.


Nunca caibo no saber, sempre espero pelo zelo. Temo sempre o tal desejo, seja o seu ou o desse que desprezo em mim.


Demito as sentinelas, mas a elas não importam salário, somente a expectativa da altivez de mais um, quente, denso e saboroso BEEEEEERRRRRRRROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!

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