19.11.08

Florescer em flocos.


Faço de mim minhas própria vontade de sentir o vento em minhas mãos, enquanto roço o corpo nas águas cotidianas de um amor altivo e ativo em suas objetividades.

Permeio entremeio à rotina, o peneirar dos penares que afastas das redes os sinais e peixes que não me querem bem, ou pior, que não me querem mais.

Sigo por detrás da curva branca, a turva neve que me refresca o sol dos tempos passantes de outrora, passados que ressoam em ouvidos moucos.

Chego cego enfim à bela porta branca, cuja altura não tenho vistas, quiçá asas, para alcançar. Sigo o trato, traço o parâmetro, meço o prato que me alimenta de pequenos sonhos tímidos que teimo em criar como sejam as monções.

Retalhos, sempre eles a me lembrar que de postas se constrói uma náutica vida paralela, que de tanto se focar se faz centrada, mas ainda sei do ser sempre marginal, mesmo que mude.

Sem mais resumo em mim o mundo, aquele, que destrói à fundo os que não se aceitam como sendo.


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