Fica sussa que tu tem tempo, Ferinha!
Ferinha tinha olhos pro lado, divididos em membranas descoladas porque caiu da mangueira quando criança, tinha um papo de ouro, güela doirada, cantava a passarada num assossego que era de dar nol
Seguia passos e nem sabia, caminhava sobre a trilha dos que ele apedrejava, schizoprenic issues of a troubled mind
Mind, mas mente, sente que nem sense-o-real
Discaradamente chupava os favos escondidos de noite na feira pra ver o peso da grota cigana
Chegava perto mas queria correr, pra que olho na sua fechadura e depois corro pra noticiar o que vi de forma a angariar a simpatia dos que como eu, riem de sua capacidade de cair e se levantar com flores nas manos, gente santa chicoteando pobres pecadores.
Entendo seus grilos, mas olha ai ferinha, comia todos eles com fanta uva sem bolhas e depois te contava as verdades pinoquiais.
Falantes, somente os grilos
Cantando é como te digo.
Num quer nem chega.
Ferinha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário