29.7.11

Herox quands Herox (pa lavrafoto-grafia)



Descomposturadamente meio egóico, o heroista flagra a capa flamejante fúria (remete aos gibis da Mulher Maravilha que lia) nunca sei como fazer para estruturar bem, agora por exemplo explico a minha odisséia pessoal, falando de uma característica pessoal e ao mesmo tempo, ou logo em seguida, utilizando da imagem (ainda vou conseguir ler os miseráveis em francês) e logo depois associo à figura mais próxima do que estou visualizando, que foi o movimento brilhante, reflexivo, algo sedutor e definitivo da seda da capa

Outro texto

Primeiro de tudo tenho arroubos do sangue bárbaro/primitivo, bicho-do-mato indio que aprendendo a usar a pena viu que é mais que ouro e pólvora (psssshh tell no one, say no more, ride the tide, hide the signs in the hearth of the times, live all you can now, not later, now!)

Sempre caminhar entre o cedo demais pra dizer e o tarde demais pra tentar (chave)

Desconcertado, conjunto de contos mal contados, de dentro olha para fora... Agora

O que é Adornado nunca vai ser legitimado no porvir, quem tu digeriu esperou eras inteiras, linguagem é Re-la-ti-vi-da-de-em-pi-ri-ca, 

Se entendo se formulas e entende se murmuro, desmamou do muro e estabeleceu corda, fechou cerrado pendendo mesmo ainda o aprumo estético, mas, bicho, olha novamente pros lados...  firma numa semana,  muda semana que vem

Isso é Assim


fabuloniriqueta


Relatos de um rei de sorte, vivido em batalhas durante toda a vida, via todos felizes por pertencerem a um reinado vitorioso, mas as lembranças da guerra o arrastavam para uma insônia permanente, quando resolveu disfarçado caminhar pela mata. Fora atingido por um dardo de zarabatana, ficou zonzo e desmaiou.

Acordou meses depois em sua cama, todos agiam como se nada tivesse acontecido, se sentia leve, pleno e se sentindo bem em relação ao reino e à sua vida.

Poucas vezes pensou sobre aquilo.

Se convenceu intimamente de que tudo não passara de um evento de crise pessoal, que misteriosamente se desenrolou.

Relatos contam que no leito de morte, depois de longos anos de vida prospera e realizada, o rei gritava horrorizado com as lembranças do que ocorrera, não por ter ocorrido algo que o tivesse desagradado, mas ao contrario, por ter se lembrado de ter sido levado aos portões do templo do seu verdadeiro ser e nunca mais ter-se lembrado.

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