8.12.07

¡El matador Paraguayo!

Inicie a trilha de .... The Good, The Bad and the Ugly (Main Title) - Ennio Morricone











1) A cidade deserta.


































Oeste seco, poeira solta no vento forte que rolava fenos pela cidade quase-fantasma.


( . . .)


- Ouve-se além do vento, somente o barulho das botas e das esporas ... barulhos do silêncio, o silêncio gritava e era ouvido por todos os cantos ...


( . . . )







Talvez esta cidade deserta seja a bela Havana, com seus impregnados odores do único charuto cubano manchado de sangue.



( . . . )


Dentro do saloon, pendurada na parede caveiras secas, secas de vida, rangendo a secura do excesso de vontade de um milésimo de segundo do ETERNO e incompreensível viver.

( . . .)


2) O Saloon










( . . . )












































( . . . )

















Inicie o Vídeo abaixo - Morgan Siever.














Na época, Xerifes e cavalos entravam juntos no saloon, talvez pela grande proximidade de personalidades.

Tendo minha mão em suas mãos assim como a vida ou a morte de um ser quase humano. Que com o susto perdeu um pouco da sua humanidade.


O coice de suas botas contra as portinholas do velho saloon, soou mais alto que as notas do piano.


"Toc, Toc, toc" Do silêncio saltam os passos de bota e espora contra o taco velho e rangedor daquele chão.


Olha pela aba de seu chapéu e encontra a pessoa que procurava, um rapaz metido à conquistador que teve sua alma encomendada.


Chega ao balcão


- Yo quiero uno Double-Jack!

(todos o olham admirados)

O piano para ... ou desafina?

O barman vai até um armário de madeira e destranca um grosso cadeado, que abre um armário de onde tira uma enorme garrafa com o rótulo contendo uma assinatura à mão e nele se lia: Jack Daniels.

(Bebe o Double Jack)


Joga uma capanga com 500 dólares de prata e manda deixar mais duas doses pagas.


- Pra tirar o gosto de pólvora da boca daqui à pouco...


Se vira e encara de frente o rapaz que estava encostado ao balcão, afasta a capa que usava e deixa à mostra o coldre recheado com uma Magnun 45 ou melhor ... DUAS.


- ¿Que... que... quem és tu ... que quieres?


- ¡Yo soy El Matador Paraguaio e vim para matar-te!


- ¿Para que?


... Enche o peito e levanta o chapéu com a arma antes de responder:


- ¡PARAGUAYO!

- Señor matador Paraguayo, yo no puedo morir, tengo hijos.

- SOLO HAY UNA MANERA DE RESOLVIRMOS ESTO!

- ¿e como és?


(...)


- ¡SALSA!








¡FIM!

3 comentários:

Anônimo disse...

Mais mais estoria de faroeste, porém esta não é das comuns... nesta o ego humano se rende à salsa !!!!!!!

B.G disse...

Isso, isso! devemos nos render à salsa, representação alegórica da alegria e da descontração frente a carranquice da vida!!! SALSA!!

Thiago disse...

Salsa!!! Viva a salsa e ao Grande BG detentor de uma mente brilhante e criativa, que tb molda e constroi. Yeahh!!!