9.11.07

Sentinela das horas vãs!



Desmascaro teu preceito, mas deduzo tuas linhas, hackeando seus canais, traduzindo em hora errada, a mensagem escancarada, tão demente e sequiosa que na carne marcada, com rubor e flor de mais.

Aquele tempo não é mais o que outora fora, mas o presente não espera, o anseio de acertar; selvas turvas sem demora, nado à rasgo sem quebranto, esperando que seu espanto, o tanto quanto se demora, se elabora em cera quente e passado o presente abra os olhos sem temor e buscando a resposta com afinco, buscará o que mais sinto, que é o desejo de ora ser, o imortal que reine manso, solto, leve sem direção; a ilha intocada e brejeira cercada de caudalosas cachoeiras que é o Oasis sem fronteira. Arquipélago do coração.

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